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Evolução do Folículo Ovárico
A evolução de um folículo primordial para um folículo de Graaf é marcada por uma série de transformações:
- Crescimento do óocito;
- Multiplicação da células, constituindo a zona da granulosa. As células foliculares, além de intervirem na nutrição do óocito, segregam hormonas femininas, os estrogénios;
- Individualização de uma zona não celular, constituída por glicoproteínas, que rodeia o óocito, formando a zona pelúcida;
- Diferenciação do tecido ovárico, que rodeia o folículo em camadas designadas por tecas (teca interna, com função glandular, e teca externa);
- Aparecimento de cavidades cheias de líquido entre as células foliculares que acabam por se fundir, formando uma só cavidade folicular.
Após a ocorrência de todas estas alterações do óocito, vai ocorrer uma pressão da cavidade folicular sobre a parede do ovário, o folículo rompe e o óocito II é libertado, sendo recolhido pelo pavilhão da trompa de Falópio. É a ovulação.
Após este momento, dá – se a cicatriz da parede do ovário e o pregueamento da parede do folículo. As células foliculares reorganizam – se, aumentam de volume e adquirem características secretoras. Estas segregam um pigmento amarelo, a luteína, que lhes confere uma tonalidade amarela. Daí a designação de corpo amarelo ou corpo lúteo. Se não ocorrer fecundação esta estrutura acaba por regredir.
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